quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Algo nada leve! Ou seja, nada de verão ... mas ...


Estou morrendo de saudade do blog ... mas cadê o tempo para escrever? Férias de escola não significam necessariamente férias da família em geral. E as vezes o trabalho dobra. Mas enfim ... vamos administrando a vida.

Ainda falando em férias, no meu período de Santa Catarina, os primos fizeram um Arroz de Carreteiro para um dos vários encontros familiares. Ficou uma delícia e não resisti em fotografar e pedir a receita.

Nada leve para este verãozão nosso, mas fica a dica para o inverno.

A minha primeira dúvida é que os primos falaram em charque e eu não sabia a diferença entre charque e carne seca. Perguntei pra eles e não sabiam também.

Aí busquei no wikipédia e eis a definição:

"O charque é uma carne salgada de origem no sul do Brasil que, por ser produzida próximos as regiões de salinas, valorizou o vacum abatido. Posteriormente, também passou a ser produzida e bastante apreciada no Rio Grande do Sul. É conhecida como carne-seca no sudeste do Brasil."

Ou seja, é a mesma coisa. Menos mal. Assim fica fácil de adquirir o ingrediente principal.

Ainda não testei a receita, passarei para vocês exatamente igual ao que o primo Beto me passou.

Arroz de Carreteiro (aproximadamente 4 pessoas com porções generosas)
Ingredientes:
600g de charque (ou carne seca para quem estiver no Sudeste)
200g de linguiça portuguesa defumada desmanchada (tira a tripinha e desmancha a linguiça com os dedos)
150g de bacon em cubos pequenos
500g de arroz parboilizado
4 tomates maduros sem pele e sem sementes
2 cebolas picadas
3 dentes de alho
1/2 lata de extrato de tomate (acho que aqui também pode ser a gosto)
salsinha picada a gosto
cebolinha picada a gosto
Azeite a gosto

Modo de preparo:

Dessalgar o charque tomando o cuidado de não tirar todo o sal da carne. Desfiar.
Refogue o bacon com um pouquinho de azeite, acrescente a linguiça, a cebola, o tomate, o alho e a carne seca.
Acrescente água pelo menos um dedo acima do nível do refogado e deixe até ferver.
Acrescente o arroz e vá mexendo de vez em quando.
Quando ficar "al dente", acrescentar a cebolinha e a salsinha, tampar e deixar 20 minutos. Servir quente.


Depois do post pronto, me lembrei que precisava dar crédito ao prato aonde foi servido o arroz de carreteiro. Pois trata-se de uma relíquia. A prima Cema guarda este jogo de pratos a 7 chaves por mais de um década. Comprados em uma viagem dos tempos áureos da Ciudad de Leste (Paraguai). Ouve uma época que era um luxo ir no Paraguai fazer compras. kkkk Enfim, diz ela que nunca ouve uma oportunidade de usar tais pratos, mas com a necessidade de fazer uma boa foto para o blog, ela nos concedeu esta honra. Thank you very much!!!!

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